PANORAMA DA PARABÓLICA - Tempo de transição na parabólica do Brasil
Nos últimos meses, muitas novidades surgiram nas parabólicas. A banda Ku virou realidade e já possui duas formas de acesso. Porém, ao mesmo tempo, seguem em funcionamento os sinais analógicos e digitais da banda C, uma realidade que não deve perdurar por muito tempo.
Enfim, a banda Ku é realidade. E em duas maneiras: a oficial, através do satélite StarOne D2, o mesmo da tradicional banda C; e a Nova Parabólica, marca utilizada pela Sky no satélite B1. Uma concorrência que é saudável para o telespectador e que está inclusive respingando em ampliação dos canais no serviço de TV por assinatura, aproveitando a mesma frequência. O diferencial delas com relação a banda C está nos canais com numeração fixa e receptores mais recentes com atualização automática, facilitando a vida de quem não é especialista na área.
De maneira geral, o D2 está atualmente com uma oferta mais ampla e variada de canais, contando inclusive com alguns exclusivos, como a F11 TV, BRTVMAX e TVD News. Por outro lado, o destaque da Nova Parabólica está na transmissão da RFTV (antiga Rede Família), TV+Pet e WooHoo Esportes. Ambas as modalidades contam com algumas redes conhecidas de rádios, complementando a oferta.
A banda C segue firme e forte em áreas que ainda não estão tendo interferências do 5G. Nela, é possível perceber que vários de seus canais digitais ainda não migraram para a banda Ku, especialmente as assembleias legislativas e canais pertencentes a governos de estados, bem como seus subcanais educativos. Os governamentais que migraram ainda estão com qualidade SD.
O sinal analógico da banda C segue no ar, mas com número bastante reduzido de canais. Nem todas as emissoras desligaram o seu sinal ainda.